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quinta-feira, 19 de março de 2015

O dia da Preparação

O dia da preparação era um dia muito especial, e neste artigo vamos conhecer o era feito neste dia, o que ele representava. Será abordado sobre o dia da morte de Jesus e o dia de sua ressurreição, o sábado e quantos sábados existem nas Escrituras Sagradas.


O dia da Preparação – O Dia da Morte de Cristo


Mateus 12. 38-40 Todos pedem um sinal a Jesus

Jonas 1.17
O fator tempo é muito importante.

Marcos 15.42-43 O sepultamento de Jesus
Lucas 23.52.54 O mesmo relato
Machiar Ben David
Machiar = 358 = 16 = 7
Ben = 52 = 7
David = 14 = 7

No relato da criação do mundo o nome de Deus é Elokim, usando a transformação Albam teremos EL Sheva – em direção ao sete.
A palavra Bereshit – no princípio gera uma outra palavra que somando as letras teremos 707.
Que dia era este chamado “sábado” e que dia era este chamado “preparação”?
Êxodo 20.8-11 O sábado é o sétimo dia da semana.
Se contarmos os dias em que Ele esteve sepultado, quantos dias darão?
João 20.1 diz que Maria foi ao sepulcro no primeiro dia da semana de madrugada.
Para responder à questão de quando Ele saiu do túmulo é preciso saber que dia Ele foi posto lá.
Precisamos verificar o fator tempo.
Mateus 28.1-6; Mc 16.2-6; Jo 20.1-7; Lc 24.1 – Mateus revela o tempo.
Nota-se que Mateus revela o tempo da ressurreição com duas expressões diferentes: “no fim do sábado” e “quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana”, ou “ao entrar o primeiro dia”.
Obs.: O Sábado termina no por do sol (Lv 23.32, Ne 13.19).

O significado de “amanhecer”, “alvorecer”, “despontar”.

É uma palavra grega “epiphosko ou epiphoskein” = aproximar-se, como o sábado judeu, que começa a tarde.
O “amanhecer” a que Mateus se refere não poderia ser domingo pela manha com o romper do sol, pois o sábado termina no por do sol. O alvorecer só começa 12 hs depois.
Podemos compreender que NA TARDE DE SÁBADO os judeus estavam esperando o primeiro dia da semana.
Comparar Lc 23.54 e Jo 19.31 com Dt 21.22,23.
Então já temos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do Sábado semanal.
Contando de traz para frente, sabendo que o tempo de sua ressurreição foi no crepúsculo do Sábado, isto nos leva ao crepúsculo de quarta feira. Sendo três dias e três noites.

Mas o texto diz que foi “a preparação do Sábado”?

Jo 19.14 diz que era “o dia da preparação era a Páscoa”.
Isto nos mostra que Jesus foi crucificado um dia antes do chamado “grande dia de Sábado”. Este não poderia ser um Sábado semanal por que este dia nunca foi chamado de “um grande dia”.
Esta “preparação” não era uma preparação para o dia do Senhor e sim para a Páscoa.
A Páscoa sempre acontecia no primeiro mês “Nisã” ou “Abib” vai de uma parte do mês de março a uma parte do mês de abril no nosso calendário. É a primavera, onde começa a estação da seca indo até outubro.
Sempre ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia, no dia 14 do mês de Nisã (Ex 12.18), mas no décimo quinto dia é a festa dos pães asmos (Lv 23. 5-7)
Os Pães asmos – Lv 24.5-9, eram sabatinamente renovados na mesa da proposição.
O dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta feira, 14 de Nisã, portanto a Páscoa não poderia ter sido neste ano num Sábado semanal.

Como ter dois Sábados no mesmo dia?
Naquela semana houve dois Sábados, um cerimonial e outro semanal.
Vemos que Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem ungi-lo (Mc 16.1) depois do Sábado semanal.

Outros dias chamados Sábados?
Sábado ou shabbat do hebraico é descansar.
Lv 23.24, 32, 39 – este era uma data fixa e poderia cair em qualquer dia da semana e seria um Sábado cerimonial.
Lc 6.1 – Sábado segundo primeiro. Porque era um Sábado secundário (não o principal, o sétimo dia da semana)

O tempo no sepulcro
1.                Mt 12.40 três dias e três noites no coração da terra;
2.                Ressuscitou ao terceiro dia Mt 16.21; 17.23; 20.19; Lc 9.22
3.                Após três me levantarei Mt 27.63; Mc 8.31
4.                O messias foi morto no mesmo dia no qual o cordeiro da Páscoa era sacrificado sob o Antigo Testamento (Ex 12.1-6).
5.                João se refere a Cristo como o Cordeiro de Deus (Jo 1.29);
6.                Atos também diz 8.32. Era a porção que estava sendo lida Is 53.7.

A observância do domingo
O profeta Daniel diz: “...haveria um poder que mudaria os tempos e a lei...” (Dn 7.25).

Imagem da internet

Obediência a Deus
Ao ler Apocalipse 1.10 vemos que o Senhor tem um dia, Lucas 6.5 diz que o Filho do Homem é Senhor do Shabbat. Então, quem mudou o dia do Senhor para o domingo? O próprio Deus diz: “Eu, o Senhor não mudo” (Malaquias 3.6) e “Jesus é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13.8). Vemos com isto que os ensinamentos de Jesus são eternos e certamente Ele não se colocaria contra as Leis de seu Pai, tão pouco daria a seus discípulos autoridade para fazê-lo. Pedro diz às autoridades romanas. “É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens” (Atos 5.29).
Lendo Daniel 7.2-3 temos: “Em minha visão à noite, eu vi os quatro ventos do céu agitando o grande mar. Quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subindo do mar”. Estes quatro grandes animais são quatro reinos que se levantarão na terra (verso 17) e o quarto animal e um reino que aparecerá na Terra (verso 23). Em Daniel 2, Nabucodonosor, rei de Babilônia, sonhou com uma grande estátua, que representava os poderes mundiais, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma.
O quarto império representa o Império Romano. Esse período nos leva ao tempo de Cristo. A Bíblia descreve o colapso desse império de forma clara através do símbolo dos pés da imagem e dos dez chifres do quarto animal. Roma foi dividida em dez territórios principais. As tribos bárbaras varreram o império, saquearam e levaram espólios, destruindo vilas e ocupando cidades. O Império Romano foi dividido. As tribos bárbaras o seccionaram em pequenos reinos. Os anglos saxões se estabeleceram na Inglaterra. Os francos, no território da França. Os germânicos, na região da Alemanha. E outras tribos do norte se espalharam pelo império, dividindo o território mais ou menos da forma como é hoje.
Em seguida, Deus revela como a apostasia se infiltraria na igreja no tempo em que o Império Romano estava sendo devastado pelas tribos bárbaras do norte.
A profecia em Daniel 7 revela claramente o conflito em torno da adoração e mostra de forma precisa como o Shabbat foi mudado. Algo surpreendente ocorreu entre dos dez chifres. “Enquanto eu considerava os chifres, vi outro chifre, pequeno, que surgiu entre eles; e três dos primeiros chifres foram arrancados para dar lugar a ele. Esse chifre possuía olhos como os olhos de um homem e uma boca que falava com arrogância” (Daniel 7.8).
1.2 – Analisando o pequeno chifre
1.2.1 – Em primeiro lugar, ele surge no meio dos dez primeiros. Se os dez chifres são as divisões de Roma, o chifre pequeno necessariamente surge na Europa ocidental.
1.2.2 – Em segundo lugar, ele surge depois dos dez chifres. Surge após o Império Romano e a partir de Roma.
1.2.3 – Em terceiro lugar, ele possui olhos, que representam a sabedoria humana.
1.2.4 – Em quarto lugar, ele seria diferente dos outros reinos. Aqui, não se trata de um poder político em primeira instância; mas sim um poder político religioso, que tentaria mudar a própria Lei de Deus. “Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os Seus santos e tentará mudar os tempos e as leis”. (Verso 25). Aqui diz que ele tentará mudar, não que ele conseguiria. Mas esse poder pensaria possuir tal poder.
Na tentativa de agradar os pagãos que estavam entrando na igreja em grande quantidade e de tornar o cristianismo mais aceitável ao império, esse poder romano procurou modificar a lei de Deus. A mudança do Shabbat ocorreu de forma gradual, durante um longo período no tempo. Ela resultou de uma série de fatores sociais e religiosos.
O primeiro dia da semana foi mudado pelos pagãos de domingo, pois era o dia no qual eles adoraram o Sol. A adoração ao Sol era comum no Egito, Babilônia, Pérsia e Roma.
No quarto século, o imperador romano Constantino também era influenciado pela adoração do Sol. Ele desejava unir seu império. Como poderia conseguir tal façanha? Constantino promulgou um decreto para promover um dia comum de descanso em toda a extensão do império. Sua intenção clara era promover a união entre pagãos e cristãos em seu reino.
O decreto do imperador data de 321 d.C. Ele ordena “Que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes, repousem no venerável dia do Sol”, que era o domingo. Na tentativa de cristianizar os pagãos, igreja e império se uniram.
A declaração a seguir foi publicada em março de 1894 por The Catholic World: “O Sol era o deus mais importante entre os pagãos. [...] Existe, de fato, algo real no Sol que faz dele uma representação adequada de Jesus, o Sol da Justiça. Portanto, a igreja desses países parece tem dito: Mantenhamos o velho nome pagão. Ele deve permanecer consagrado, santificado. E assim o domingo pagão, dedicado a Balder, se tornou o domingo cristão, consagrado a Jesus”.
Como a Igreja romana queria se distanciar do judaísmo, pois havia um sentimento anti-semita no Império Romano. Foi o que contribuiu para a mudança do Shabbat para o domingo.
O cânon 29 do Concílio de Laodicéioa, reconfirmava a guarda do domingo e anamatizava a guarda do Shabbat. Através deste decreto, o concílio da igreja estava proibindo os cristãos de descansar durante o Shabbat e deveriam trabalhar neste dia.
Daniel 7.25 nos diz que um poder vindo de Roma tentaria mudar a lei do Senhor. Há fontes católicas romanas que reconhecem a igreja como responsável pela mundança do sábado. O periódico The Catholic Mirrior afirmou em sua edição de 23 de setembro de 1893 que: “A Igreja Católica, mais de mil anos antes da existência do protestantísmo, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de sábado para o dominto”.
A Enciclopédia Católica acrescenta:
“A igreja, por sua vez, depois de mudar o dia de descdanso do sábado judeu, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro, fez o tercerio mandamento se referir ao domindo como o dia de guarda a ser observado como dia do Senhor”.
A Igreja Católica de Santa Catarina, em Algonac, Michiga, publicou em seu boletim de 21 de maio de 1995:
“Talvez a decisão mais ousada e mais revolucionária tomada pela igreja tenha acontecido durante o 1° século. O dia santo, o sábado, foi transferido do sétimo dia para o domingo. [...] Não por qualquer direcionamento encontrado nas Escrituras, mas pelo senso da igreja de seu próprio poder”.
O cardeal James Gibbons foi um dos mais importantes teólogos católicos do século 19. No livro The Faith of our Father, ele declarou:

“Você pode ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse e naõ encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras defendem a observância religiosa do sábado”.

11 comentários:

  1. O melhor é obedecer a Deus do que aos homens e ficar em paz com nossa consciência.

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  2. Gostei muito da sua explicação sobre a crucificação. Deus te abençoe

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    1. Não,não.O selo de Deus é o Espirito do Eterno. O sábado conforme as escrituras é uma aliança,não o selo.

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    2. Na Bíblia Protestante, que vocês usam escrito está em 2 Coríntios 1.22...que O RUACH HAKODESH ( Espírito O Santo é O Selo... Leia em Efésios 4.30. Sou um Rav yeduh ( Rabino/Pastor) judeu messiânico sefaraditas.. Sei que escrevi.

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  4. Louvado seja nosso Criador e Redentor que nos santificou em Cristo Jesus e nos faz descansar no seu Shabbat.

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  7. Saudações! Tenho uma pergunta... Mt 26.17, Mc 14.12, Lc 22.7 afirmam com clareza que a ceia da páscoa aconteceu após o momento da crucificação, ou seja, na tarde do dia 14 de Abib conforme Ex 12.18. Como vc explica isso?

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    1. Releia de novo e me diga se realmente você compreendeu que a ceia aconteceu após o momento da crucificação. Cristo, inclusive antecipou a ceia da páscoa porque no dia da páscoa ele deveria morrer.

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