O dia da preparação era um dia muito especial, e neste artigo vamos conhecer o era feito neste dia, o que ele representava. Será abordado sobre o dia da morte de Jesus e o dia de sua ressurreição, o sábado e quantos sábados existem nas Escrituras Sagradas.
O dia da Preparação – O Dia da Morte de Cristo
Mateus 12. 38-40 Todos pedem um sinal a Jesus
Jonas
1.17
O
fator tempo é muito importante.
Marcos
15.42-43 O sepultamento de Jesus
Lucas
23.52.54 O mesmo relato
Machiar Ben David
Machiar = 358 = 16 = 7
Ben = 52 = 7
David = 14 = 7
No
relato da criação do mundo o nome de Deus é Elokim,
usando a transformação Albam teremos EL
Sheva – em direção ao sete.
A
palavra Bereshit – no princípio gera
uma outra palavra que somando as letras teremos 707.
Que
dia era este chamado “sábado” e que dia era este chamado “preparação”?
Êxodo
20.8-11 O sábado é o sétimo dia da semana.
Se
contarmos os dias em que Ele esteve sepultado, quantos dias darão?
João
20.1 diz que Maria foi ao sepulcro no primeiro dia da semana de madrugada.
Para
responder à questão de quando Ele saiu do túmulo é preciso saber que dia Ele
foi posto lá.
Precisamos
verificar o fator tempo.
Mateus
28.1-6; Mc 16.2-6; Jo 20.1-7; Lc 24.1 – Mateus revela o tempo.
Nota-se
que Mateus revela o tempo da ressurreição com duas expressões diferentes: “no
fim do sábado” e “quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana”, ou “ao
entrar o primeiro dia”.
Obs.:
O Sábado termina no por do sol (Lv 23.32, Ne 13.19).
O significado de
“amanhecer”, “alvorecer”, “despontar”.
É
uma palavra grega “epiphosko ou
epiphoskein” = aproximar-se, como o sábado judeu, que começa a tarde.
O
“amanhecer” a que Mateus se refere não poderia ser domingo pela manha com o
romper do sol, pois o sábado termina no por do sol. O alvorecer só começa 12 hs
depois.
Podemos
compreender que NA TARDE DE SÁBADO os judeus estavam esperando o primeiro dia
da semana.
Comparar
Lc 23.54 e Jo 19.31 com Dt 21.22,23.
Então
já temos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do Sábado semanal.
Contando
de traz para frente, sabendo que o tempo de sua ressurreição foi no crepúsculo
do Sábado, isto nos leva ao crepúsculo de quarta feira. Sendo três dias e três
noites.
Mas o texto diz
que foi “a preparação do Sábado”?
Jo
19.14 diz que era “o dia da preparação era a Páscoa”.
Isto
nos mostra que Jesus foi crucificado um dia antes do chamado “grande dia de
Sábado”. Este não poderia ser um Sábado semanal por que este dia nunca foi
chamado de “um grande dia”.
Esta
“preparação” não era uma preparação para o dia do Senhor e sim para a Páscoa.
A
Páscoa sempre acontecia no primeiro mês “Nisã” ou “Abib” vai de uma parte do
mês de março a uma parte do mês de abril no nosso calendário.
É a primavera, onde começa a estação da seca indo até outubro.
Sempre
ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia, no dia 14 do mês de Nisã (Ex
12.18), mas no décimo quinto dia é a festa dos pães asmos (Lv 23. 5-7)
Os
Pães asmos – Lv 24.5-9, eram sabatinamente renovados na mesa da proposição.
O
dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta
feira, 14 de Nisã, portanto a Páscoa não poderia ter sido neste ano num Sábado
semanal.
Como ter dois
Sábados no mesmo dia?
Naquela
semana houve dois Sábados, um cerimonial e outro semanal.
Vemos
que Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem
ungi-lo (Mc 16.1) depois do Sábado semanal.
Outros dias
chamados Sábados?
Sábado
ou shabbat do hebraico é descansar.
Lv
23.24, 32, 39 – este era uma data fixa e poderia cair em qualquer dia da semana
e seria um Sábado cerimonial.
Lc
6.1 – Sábado segundo primeiro. Porque era um Sábado secundário (não o
principal, o sétimo dia da semana)
O tempo no
sepulcro
1.
Mt 12.40 três dias e três noites
no coração da terra;
2.
Ressuscitou ao terceiro dia Mt
16.21; 17.23; 20.19; Lc 9.22
3.
Após três me levantarei Mt 27.63;
Mc 8.31
4.
O messias foi morto no mesmo dia
no qual o cordeiro da Páscoa era sacrificado sob o Antigo Testamento (Ex
12.1-6).
5.
João se refere a Cristo como o
Cordeiro de Deus (Jo 1.29);
6.
Atos também diz 8.32. Era a
porção que estava sendo lida Is 53.7.
A observância do
domingo
O
profeta Daniel diz: “...haveria um poder que
mudaria os tempos e a lei...” (Dn 7.25).
Obediência a Deus
Ao ler Apocalipse 1.10 vemos
que o Senhor tem um dia, Lucas 6.5 diz que o Filho do Homem é Senhor do Shabbat.
Então, quem mudou o dia do Senhor para o domingo? O próprio Deus diz: “Eu, o
Senhor não mudo” (Malaquias 3.6) e “Jesus é o mesmo, ontem, hoje e para sempre”
(Hebreus 13.8). Vemos com isto que os ensinamentos de Jesus são eternos e
certamente Ele não se colocaria contra as Leis de seu Pai, tão pouco daria a
seus discípulos autoridade para fazê-lo. Pedro diz às autoridades romanas. “É
preciso obedecer antes a Deus do que aos homens” (Atos 5.29).
Lendo Daniel
7.2-3 temos: “Em minha visão à noite, eu vi os quatro ventos do céu agitando o
grande mar. Quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subindo do mar”.
Estes quatro grandes animais são quatro reinos que se levantarão na terra
(verso 17) e o quarto animal e um reino que aparecerá na Terra (verso 23). Em Daniel 2,
Nabucodonosor, rei de Babilônia, sonhou com uma grande estátua, que
representava os poderes mundiais, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma.
O quarto império representa
o Império Romano. Esse período nos leva ao tempo de Cristo. A Bíblia descreve o
colapso desse império de forma clara através do símbolo dos pés da imagem e dos
dez chifres do quarto animal. Roma foi dividida em dez territórios principais.
As tribos bárbaras varreram o império, saquearam e levaram espólios, destruindo
vilas e ocupando cidades. O Império Romano foi dividido. As tribos bárbaras o
seccionaram em pequenos reinos. Os anglos saxões se estabeleceram na
Inglaterra. Os francos, no território da França. Os germânicos, na região da
Alemanha. E outras tribos do norte se espalharam pelo império, dividindo o
território mais ou menos da forma como é hoje.
Em seguida, Deus revela como
a apostasia se infiltraria na igreja no tempo em que o Império Romano
estava sendo devastado pelas tribos bárbaras do norte.
A profecia em Daniel 7
revela claramente o conflito em torno da adoração e mostra de forma precisa
como o Shabbat foi mudado. Algo surpreendente ocorreu entre dos dez chifres.
“Enquanto eu considerava os chifres, vi outro chifre, pequeno, que surgiu entre
eles; e três dos primeiros chifres foram arrancados para dar lugar a ele. Esse
chifre possuía olhos como os olhos de um homem e uma boca que falava com
arrogância” (Daniel 7.8).
1.2 – Analisando o pequeno chifre
1.2.1 – Em primeiro lugar, ele surge no meio dos dez primeiros. Se
os dez chifres são as divisões de Roma, o chifre pequeno necessariamente surge
na Europa ocidental.
1.2.2 – Em segundo lugar, ele surge depois dos dez chifres. Surge
após o Império Romano e a partir de Roma.
1.2.3 – Em terceiro lugar, ele possui olhos, que representam a
sabedoria humana.
1.2.4 – Em quarto lugar, ele seria diferente dos outros reinos.
Aqui, não se trata de um poder político em primeira instância; mas sim um poder
político religioso, que tentaria mudar a própria Lei de Deus. “Ele falará
contra o Altíssimo, oprimirá os Seus santos e tentará mudar os tempos e as
leis”. (Verso 25). Aqui diz que ele tentará mudar, não que ele conseguiria. Mas
esse poder pensaria possuir tal poder.
Na tentativa de agradar os
pagãos que estavam entrando na igreja em grande quantidade e de tornar o
cristianismo mais aceitável ao império, esse poder romano procurou modificar a
lei de Deus. A mudança do Shabbat ocorreu de forma
gradual, durante um longo período no tempo. Ela resultou de uma série de fatores
sociais e religiosos.
O primeiro dia da semana foi
mudado pelos pagãos de domingo, pois era o dia no qual eles adoraram o Sol. A
adoração ao Sol era comum no Egito, Babilônia, Pérsia e Roma.
No quarto século, o
imperador romano Constantino também era influenciado pela adoração do Sol. Ele
desejava unir seu império. Como poderia conseguir tal façanha? Constantino
promulgou um decreto para promover um dia comum de descanso em toda a extensão
do império. Sua intenção clara era promover a união entre pagãos e cristãos em
seu reino.
O decreto do imperador data
de 321 d.C. Ele ordena “Que os juízes e o povo das cidades, bem como os
comerciantes, repousem no venerável dia do Sol”, que era o domingo. Na
tentativa de cristianizar os pagãos, igreja e império se uniram.
A declaração a seguir foi
publicada em março de 1894 por The Catholic World: “O Sol era o deus mais
importante entre os pagãos. [...] Existe, de fato, algo real no Sol que faz
dele uma representação adequada de Jesus, o Sol da Justiça. Portanto, a igreja
desses países parece tem dito: Mantenhamos o velho nome pagão. Ele deve
permanecer consagrado, santificado. E assim o domingo pagão, dedicado a Balder,
se tornou o domingo cristão, consagrado a Jesus”.
Como a Igreja romana queria
se distanciar do judaísmo, pois havia um sentimento anti-semita no Império Romano.
Foi o que contribuiu para a mudança do Shabbat
para o domingo.
O cânon 29 do Concílio de Laodicéioa, reconfirmava a guarda do domingo e anamatizava a guarda do Shabbat.
Através deste decreto, o concílio da igreja estava proibindo os cristãos de
descansar durante o Shabbat e deveriam trabalhar neste dia.
Daniel 7.25 nos diz que um poder vindo de Roma
tentaria mudar a lei do Senhor. Há fontes católicas romanas que reconhecem a
igreja como responsável pela mundança do sábado. O periódico The Catholic
Mirrior afirmou em sua edição de 23 de setembro de 1893 que: “A Igreja
Católica, mais de mil anos antes da existência do protestantísmo, em virtude de
sua divina missão, mudou o dia de sábado para o dominto”.
A Enciclopédia Católica acrescenta:
“A igreja, por sua vez, depois de mudar o dia
de descdanso do sábado judeu, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro, fez o
tercerio mandamento se referir ao domindo como o dia de guarda a ser observado
como dia do Senhor”.
A Igreja Católica de Santa Catarina, em Algonac, Michiga, publicou em seu
boletim de 21 de maio de 1995:
“Talvez a decisão mais ousada e mais
revolucionária tomada pela igreja tenha acontecido durante o 1° século. O dia
santo, o sábado, foi transferido do sétimo dia para o domingo. [...] Não por
qualquer direcionamento encontrado nas Escrituras, mas pelo senso da igreja de
seu próprio poder”.
O cardeal James Gibbons foi um dos mais importantes teólogos católicos do
século 19. No livro The Faith of our Father, ele declarou:
“Você pode ler a Bíblia do Gênesis ao
Apocalipse e naõ encontrará uma única linha autorizando a santificação do
domingo. As Escrituras defendem a observância religiosa do sábado”.
Glórias a Deus :)
ResponderExcluirO melhor é obedecer a Deus do que aos homens e ficar em paz com nossa consciência.
ResponderExcluirGostei muito da sua explicação sobre a crucificação. Deus te abençoe
ResponderExcluirO Sábado é o selo de Deus
ResponderExcluirNão,não.O selo de Deus é o Espirito do Eterno. O sábado conforme as escrituras é uma aliança,não o selo.
ExcluirNa Bíblia Protestante, que vocês usam escrito está em 2 Coríntios 1.22...que O RUACH HAKODESH ( Espírito O Santo é O Selo... Leia em Efésios 4.30. Sou um Rav yeduh ( Rabino/Pastor) judeu messiânico sefaraditas.. Sei que escrevi.
ExcluirLouvado seja nosso Criador e Redentor que nos santificou em Cristo Jesus e nos faz descansar no seu Shabbat.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSaudações! Tenho uma pergunta... Mt 26.17, Mc 14.12, Lc 22.7 afirmam com clareza que a ceia da páscoa aconteceu após o momento da crucificação, ou seja, na tarde do dia 14 de Abib conforme Ex 12.18. Como vc explica isso?
ResponderExcluirReleia de novo e me diga se realmente você compreendeu que a ceia aconteceu após o momento da crucificação. Cristo, inclusive antecipou a ceia da páscoa porque no dia da páscoa ele deveria morrer.
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